Tradutor

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eleições 2012: afinal, quem é o "moleque"?


15 pontos na frente de José Serra, como indicam as mais recentes pesquisas para o segundo turno daqui a 2 dias, em São Paulo, Fernando Haddad criaria uma maracutaia dessas? A troco do quê? Só se fosse burro... E sabemos que o ex-ministro da Educação é um homem preparadíssimo, um intelectual, um professor doutorado... Enquanto o "outro lado", sim, encontra-se desesperado. E como vimos na sórdida campanha eleitoral para a Presidência da República, José Serra não tem escrúpulos. É capaz de todo o tipo de baixaria para conseguir o que quer.

Com o apoio, claro, da mídia golpista e seus "pit bulls"...





REINALDO DIZ QUE MERCADANTE É UM “MOLEQUE”


E insinua que o próprio PT pode ter plantado o boato de cancelamento do Enem, que ocorre uma semana após as eleições, para colocar a Polícia Federal na jogada, acusar José Serra de baixaria e faturar eleitoralmente. 
Uma dúvida: com 20 pontos de vantagem, Fernando Haddad precisaria disso?

247 – Reinaldo Azevedo perdeu de vez as estribeiras. Num post publicado nesta manhã, ele chama o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de “moleque”. Literalmente. Tudo porque Mercadante pediu apoio da Polícia Federal para investigar a origem da mentira que se viralizou na internet sobre o cancelamento do Enem – uma informação falsa, que prejudicaria milhões de estudantes. Reinaldo insinua ainda que a mentira pode ter sido plantada pelo PT, para depois se beneficiar eleitoralmente. Quem tem vinte pontos de vantagem (60% a 40% no Datafolha) precisa disso?

Abaixo o post de Reinaldo:

Que tal este título: “Campanha de Haddad espalha o boato de que Enem vai ser adiado só para gerar tumulto e poder acusar a campanha de Serra”?


Isso que vai no título aconteceu, leitor? Vamos ver.

Quando a própria presidente da República sobe num palanque, como fez em Salvador, e, na prática, ameaça os eleitores, acaba dando sinal verde para que seus ministros se comportem como chicaneiros. É o que fez hoje, e não estou surpreso, o titular da Educação, Aloizio Mercadante. Por quê?

Ontem, circulou um boato na rede segundo o qual o Enem, que acontece nos dias 3 e 4 de novembro, seria adiado. Era tudo conversa mole, típica dessas coisas que circulam nas redes sociais, sempre abertas a molecagens. Quem não pode se comportar como moleque é ministro de estado.

E Mercadante, infelizmente, é um deles. Lula nunca teve esta irresponsabilidade ao menos: jamais levou o rapaz para o primeiro escalão. Dada a boataria, o que fez Mercadante? Acusou a campanha do candidato do PSDB à Prefeitura, José Serra, de ser a fonte: “O que resta a eles hoje é a sabotagem”. Que evidência ele tem? Nenhuma! Que apuração ele fez? Nenhuma! O título deste post, pois, é um exercício de texto que simula o método Mercadante de apuração: eu apenas mudei o agente — e tenho tantas provas quantas ele tem.

Ora, se existe alguém querendo lucrar com o saldo do boato, por que o larápio seria Serra e não Haddad? Vamos pensar? Digamos que isso pudesse passar pela cabeça de um tucano… O dia ideal para lançar o ruído seria o próprio domingo, certo? Por que um troço como esse na quinta, havendo ainda sexta, sábado e o próprio domingo para desfazer a mentira?

É questão de lógica elementar. Se o boato teve origem política (notem bem: SE…), isso só interessa a quem lucra com o desmentido. E quem está tentando lucrar com o desmentido? A frase de Mercadante fala por si: é o PT! Estou sustentando que foram os petistas? Estou sustentando que o episódio interessa mais a Haddad do que a Serra. A estratégia não seria estranha ao PT: vivem acusando os adversários de jogo sujo para justificar o seu… jogo sujo!

Quanto a Mercadante, dizer o quê? Ele ao menos conhece de perto a sabotagem. Em 2006, disputou o governo de São Paulo com Serra, que o venceu no primeiro turno. Um assessor do agora ministro transportou uma mala com R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo — petistas, como sabem os mensaleiros, gostam de notas — para pagar o dossiê dos aloprados.

Vejam que coisa curiosa! Também naquele caso, o que se queria era incriminar Serra. E o braço direito de Mercadante atuava nada menos com caixa da operação criminosa.

Vejam lá a imagem. Tudo parece não ter passado mesmo de uma dessas correntes meio bobocadas próprias das redes sociais. Está lá no alto uma espécie de confissão. Isso só evidencia o tamanho da irresponsabilidade de Aloizio Mercadante, um ministro de estado!!!


Brasil 247

Destaques do ABC!

*

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário