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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tourinho manda soltar Cachoeira



1. Sobre o Tourinho, leia o post de ontem, abaixo, nesta mesma página.


2. Como diz o outro, Viva o Brasil !!!


Juiz manda soltar Cachoeira, mas ele continuará preso


Felipe Seligman
Brasília


O juiz federal Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), deferiu pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o final de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, acusado de comandar esquema criminoso que envolve políticos e empresários.

Ele, no entanto, não será solto, pois ainda vigora mandado de prisão contra o empresário, expedido em decorrência da Operação Saint Michel, que investiga desdobramento do esquema criminoso no Distrito Federal.

Tourinho Neto analisou o caso sozinho. Os advogados de Cachoeira entraram com um pedido de extensão em outro habeas corpus deferido pelo magistrado na última quarta-feira, no qual mandou soltar José Olimpio de Queiroga Neto, acusado de atuar na exploração de casas de jogos no entorno do DF, seguindo esquema chefiado por Cachoeira.

Segundo Tourinho Neto, o esquema criminoso foi desfeito quando eles foram presos e as casas de jogo de azar já estão fechadas. Na decisão de Queiroga, o magistrado afirmou: "Não há mais a potencialidade, dita no decreto de prisão preventiva, que traga perturbação à ordem pública".

O advogado Augusto Botelho, que faz parte da equipe de Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a magistrada da 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal, responsável pela Operação Saint Michel, chegou a analisar pedido de habeas corpus na tarde desta sexta-feira, que foi negado.

Ele afirma, no entanto, que haverá durante o plantão deste fim de semana um pedido de reconsideração, levando em conta a decisão de Tourinho Neto. "A Operação Saint Michel é um desdobramento da Monte Carlo e estão relacionadas. Se o magistrado do TRF entende que a prisão não é necessária, também não seria no caso do Distrito Federal", disse Botelho por telefone.



                                                                         Sergio Lima - 22.mai.2012/Folhapress

                    Cachoeira ao lado do advogado Márcio Thomaz Bastos durante 
                    depoimento à CPI no Congresso


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