RETROSPECTIVA "ELIANA CALMON 2011"
O ABC! está reproduzindo os melhores posts já publicados nos últimos meses sobre a polêmica instalada na sociedade pela contundente ministra-corregedora Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, pedra no sapato dos "bandidos de toga" e Orgulho da Magistratura Brasileira.
Post publicado em 3 de outubro de 2011.
Eliana Calmon: "Desafinando o Coro dos Contentes"
A democracia é barulhenta. Indignados nas praças e ruas, "botando a boca no trombone", abrindo a boca cidadã...
Na semana que passou, curiosamente, o embate não veio das manifestações do povo indignado nas praças e ruas, mas brotou nos gabinetes, nos palácios. E daí chegou à velha mídia, quem diria?!... Alvíssaras!
Instalado o embate público entre a Banda Boa e a Banda Podre do Judiciário, entre a turma do "deixa como está pra ver como é que fica" e o pessoal do "Cansei da Bandidagem Togada", a sociedade, surpresa, assistiu e participou.
Ministra Eliana Calmon
Corregedora Nacional de Justiça
Isso é só o começo.
Há que continuar "desafinando o coro dos contentes".
O ABC! veio para isso. E apoia incondicionalmente a ministra-corregedora-guerreira, a atuação ampla do Conselho Nacional de Justiça e a moralização do Judiciário.
Viva a Democracia! Viva a Liberdade de Expressão!
Por um Judiciário aberto, moderno, não elitista, transparente e cidadão!
Viva o barulho
A democracia é barulhenta. Movimenta-se. Não é paralítica, como diz Machado de Assis em crônica famosa do fim do século XIX.
Sob essa premissa é que Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, analisa o cenário brasileiro, em que casos de corrupção se multiplicam e é destampado o conflito sobre a competência de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) agir como órgão correcional. Conflito iluminado pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, que rasgou o manto da hipocrisia: “Há bandidos escondidos atrás da toga”.
Damous fala dessa situação conturbada em que se insere a ministra.
“A democracia faz com que isso venha à tona. Essas práticas também aconteciam na ditadura, só que não havia Ministério Público livre, Congresso livre e, ademais, a imprensa estava amordaçada.”
Ele prossegue: “A impressão é de que só acontece agora. Mas o que vemos é algo arraigado na administração pública desde a Colônia. O importante é que órgãos como o CNJ possam punir aqueles que se desviam da ética ou praticam irregularidades nas suas funções”.
Viva o barulho! Abaixo o silêncio!
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