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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eliana Calmon, CNJ e o Imperial Poder Judiciário



E continuamos hoje com a "Retrospectiva Eliana Calmon 2011", reproduzindo posts publicados pelo ABC! contendo os "melhores momentos" da Grande Mulher da Justiça e seu destemido combate aos "Bandidos de Toga".


A seguir, post publicado em 28 de setembro de 2011. Observem que a corajosa ministra-corregedora Eliana Calmon já alertava os brasileiros, no final de setembro, que o STF seria um obstáculo na defesa do Conselho Nacional de Justiça.

Eliana Calmon, CNJ e o Imperial Poder Judiciário

Desproporcional e descabida. E prepotente. E com ranço autoritário. E...


Assim nos pareceu a nota de repúdio divulgada pelo Imperial Presidente do Supremo a propósito de entrevista dada pela ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ. 


Ave, Cézar!


O Brasil inteiro sabe. E a ministra-corregedora só falou o que até os postes da rua estão cansados de saber! Além dos juízes dignos e exemplares, que são a maioria, infelizmente há, infiltrados no Judiciário, "bandidos que se escondem atrás das togas"...


O ABC! e a reles blogueira, vítima de um Judiciário no mínimo moroso, se manifestam estarrecidos diante da reação antidemocrata do Presidente do STF e CNJ, ministro Cézar Peluso, numa espécie de intimidação velada à ministra-corregedora. 


Eliana Calmon, do alto de sua competência como ministra do STJ e Corregedora Nacional de Justiça, vocalizou o que qualquer cidadão fala nas ruas, pois conhece as entranhas do Mais Poderoso dos Poderes da República, aquele poder aristocrático, elitista, anacrônico, formado por semideuses de um pseudo Olimpo, que não aceita controle da sociedade.


Excelência, o Povo Brasileiro sabe: o Poder Judiciário, assim como os outros "três" poderes da República (Executivo, Legislativo e Imprensa), nunca foi um reino angelical. 


Abaixo, outra manifestação da ministra Eliana Calmon, hoje, alertando a sociedade para um provável retrocesso na decisão do STF.


"Vamos perder no Supremo", diz corregedora 

que investiga juízes


STF decidirá nesta quarta se limita atuação do CNJ para fiscalizar juízes. Eliana Calmon achou "desproporcional" reação à crítica sobre impunidade.


Natália Passarinho, Brasília

Ministra Eliana Calmon durante entrevista em agosto (Foto: José Cruz / Agência Brasil)Ministra Eliana Calmon durante entrevistaem agosto (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
A corregedora-nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou nesta quarta-feira (28) ao G1 crer que a discussão para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tenha liberdade para apurar irregularidades praticadas por magistrados esteja "perdida". 


“Vamos perder no STF. Vai ser um retrocesso. Vai esvaziar o CNJ”, afirmou. Segundo ela, uma limitação ao conselho trará impunidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir nesta quarta se limita a atuação do conselho. Está na pauta do plenário uma ação proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que questiona resolução do CNJ sobre punições a juízes.
Na terça, a publicação de uma entrevista com a corregedora-nacional de Justiça, Eliana Calmon, em que ela dizia que há "gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga", abriu uma crise no Judiciário. O presidente do CNJ e do STF, Cezar Peluso, emitiu nota de repúdio. Entidades de magistrados, como a AMB, criticaram as declarações.
Para a corregedora nacional de Justiça, as reações a suas declarações foram “desproporcionais”. A ministra disse que em nenhum momento “generalizou” ou “desrespeitou” a classe dos juízes e que estava apenas defendendo o CNJ.
“Eu não generalizei, eu não faltei com o respeito à magistratura. Disse apenas que estava preocupada com a impunidade da magistratura e que havia bandidos de togas”, afirmou. “Foi desproporcional. Eu apenas mostrei minha preocupação. Como corregedora sei de muitas coisas que, inclusive, nem posso falar porque preciso investigar antes”, completou Eliana Calmon.
Desde que foi instalado, em junho de 2005, o Conselho Nacional de Justiça condenou em processos administrativos 49 magistrados acusados de irregularidades no exercício da profissão, segundo dados da assessoria do conselho. Desse total, 24 foram punidos com aposentadoria compulsória, que é a pena máxima do órgão administrativo. Outros 15 foram afastados pelo CNJ em decisões liminares. Além disso, seis juízes foram colocados à disposição, dois foram removidos de seus postos originais e outros dois apenas censurados.
Eliana Calmon afirmou ainda ao G1 que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou "pedidos" para que fosse divulgada pela corte uma nota de repúdio às declarações dela. "Uma coisa boa é que ontem eles pediram para o STJ divulgar uma nota de condenação às minhas declarações, mas o tribunal decidiu que não vai fazer isso", afirmou.


G1


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