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sábado, 10 de dezembro de 2011

Dilma acompanha posse de Cristina Kirchner



A presidenta Dilma Rousseff está em Buenos Aires desde ontem à noite, e acompanha todas as cerimônias da posse de Cristina Kirchner, em seu segundo mandato na presidência da Argentina. Abaixo, mais informações.


Presidenta Dilma Rousseff acompanha posse de Cristina Kirchner, reeleita presidenta da Argentina


Presidenta Dilma Rousseff acompanha posse da presidenta reeleita 
da Argetina, Cristina Kirchner, no Congresso. 
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff acompanhou hoje (10) a posse da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, reeleita em outubro para o segundo mandato. No plenário do Congresso Nacional, Cristina Kirchner fez o juramento constitucional e o discurso à Nação em que lembrou as palavras proferidas há quatro anos, quando assumiu a Presidência da Argentina pela primeira vez.


Na ocasião, Cristina Kirchner pediu avanços nos julgamentos das violações de direitos humanos ocorridas no país. Reeleita, renovou o apelo pela conclusão dos julgamentos para que o país possa “virar uma página tão trágica de sua história”.



Na Casa Rosada, sede do governo argentino, a presidenta reeleita recebe os cumprimentos dos chefes de Estado presentes à posse, entre eles, a presidenta Dilma Rousseff.


Integração regional - O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina. Em 2010, o intercâmbio bilateral chegou a US$ 33 bilhões, sendo mais de 80% formado por bens industrializados. De janeiro a novembro de 2011, o volume do comércio cresceu 23,5% em relação ao mesmo período de 2010 e chegou a US$ 36,5 bilhões, o que já garante a 2011 o recorde da série histórica do comércio bilateral.


De acordo com o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, Brasil e Argentina devem aprofundar a integração regional para enfrentar a crise internacional que afeta os países desenvolvidos. Segundo ele, os dois países pretendem adotar medidas para aumentar a produção regional, inclusive dentro do acordo automotivo bilateral. O assunto foi discutido na reunião bilateral entre as presidentas Dilma e Cristina Kirchner em Caracas, na Venezuela.


A ideia é reverter o “processo histórico de desnacionalização” das indústrias de auto-peças, aumentar a produção de conteúdo regional e apostar na criação de um polo de exportação de peças para montadoras de outros países. Do contrário, afirmou Marco Aurélio Garcia, Brasil e Argentina ficarão “condenados a apenas montar carros”.


“Nós precisamos aprofundar a nossa integração. Essa é uma das formas, inclusive, pelas quais os dois países vão enfrentar a crise internacional. O que nós não podemos admitir é que a retração dos mercados dos países desenvolvidos encontre uma solução aqui. Efetivamente, nós temos que criar medidas concretas, não de protecionismo, mas de proteção dos nossos mercados. E isso só se faz com ênfase cada vez maior numa produção local e regional.”


                                                                                                Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


Blog do Planalto


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