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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Uma "Corrente de Solidariedade" para Eliana Calmon



Depois de "botar o dedo na ferida" e alertar o País e a sociedade sobre a existência de "bandidos de toga" no Poder Judiciário, a corajosa ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, vem recebendo críticas pesadas e até manifestações grosseiras de setores corporativistas retrógrados, que consideram seus representados semideuses, acima do Bem e do Mal, não aceitando investigações por parte do Conselho Nacional de Justiça.


"Todos são iguais perante a lei", reza a Constituição Cidadã, mas no Brasil, como até os postes da rua sabem, alguns costumam ser "mais iguais" que os outros, a começar de parcela significativa deste poder fechado, arcaico, oligárquico e antidemocrático que é o Judiciário.




Setores progressistas do Legislativo e Executivo nos três níveis, juristas, intelectuais, estudantes, organizações da sociedade civil, mídia tradicional, redes sociais, blogosfera cidadã, indignadas e indignados diante da roubalheira e das injustiças... vamos todos construir uma Corrente de Solidariedade em volta da ministra-corregedora Eliana Calmon, pedra no sapato da bandidagem togada e orgulho da magistratura brasileira.


Abaixo matéria sobre o importante apoio do Ministro da Justiça.

Cardozo ataca conluio das corregedorias

Para ministro da Justiça, muitos encarregados de fiscalizar órgãos públicos cedem à cumplicidade e põem sujeira "debaixo do tapete"


FAUSTO MACEDO 

O ministro José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça, denunciou "acumpliciamento corporativo" nas corregedorias dos órgãos públicos. As corregedorias, em sua avaliação, protegem servidores envolvidos com desmandos e corrupção. "É inaceitável."
"Quantas vezes vemos situações de corregedorias que, diante de ilícitos evidentes e de um mal-estar na própria corporação em que o órgão está, resolvem colocar a sujeira debaixo do tapete para não ter que colocá-la à luz do sol, o que evidentemente propiciaria uma lição mais firme e decidida", assinalou Cardozo.
As corregedorias são repartições alojadas na estrutura de ministérios, secretarias e autarquias, e também no âmbito do Legislativo e do Judiciário. Elas têm atribuição para investigar, processar administrativamente e até pôr na rua servidores, independente de graduação ou tempo de casa, citados por peculato.
Os resultados das comissões processantes podem ensejar ação judicial contra o funcionário investigado, de natureza penal e por improbidade. Mas poucas são as corregedorias que desempenham seu papel sem se curvar ao tráfico de influência e aos interesses internos da instituição à qual está agregada.
"Colocar um manto da escuridão sobre situações de ilícitos não se justifica nunca e claro que isso é um dano às vezes muito maior do que o malfeito que se apura", insistiu o ministro. "Corregedoria tem o dever de colocar à luz do sol o malfeito, só dessa maneira conseguiremos efetivamente sanear a própria corporação em que ela se insere."
O libelo do ministro contra as corregedorias se deu durante a reunião da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), organização que abriga 70 entidades de prevenção e repressão ao crime organizado e que anualmente se reúne para firmar metas para enfrentar o desafio de proteger o Tesouro. A reunião deste ano aprovou 14 ações contra desvios.
Transparência. O alerta de Cardozo fortalece a corrente de solidariedade em torno de Eliana Calmon, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedora nacional de Justiça. Depois que apontou os "bandidos de toga", ela sofre pesadas críticas de magistrados que almejam o desmantelamento da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esses juízes defendem que a investigação sobre seus pares fique a cargo das corregedorias dos tribunais nos Estados - sobre algumas delas recaem suspeitas de conluio.

Cardozo denunciou cumplicidade nas corregedorias em pronunciamento a quase uma centena de autoridades de todo o País - procuradores, promotores, juízes, delegados federais, auditores do Banco Central e técnicos do Tribunal de Contas e da Controladoria-Geral da União.
O ministro advertiu que a base de sustentação do crime organizado é a corrupção enraizada na administração pública. Ele considera que a transparência nas corregedorias é "um desafio".
"Os nossos órgãos corregedores, e aqui falo dos três poderes, frequentemente são marcados por um forte acumpliciamento corporativo, inaceitável numa sociedade que quer ter posição firme no combate à corrupção."
Para o ministro, a quem está diretamente vinculada a PF, apenas corregedorias livres de influências poderão "dar credibilidade e legitimidade social no âmbito da vida democrática às instituições atingidas por comportamentos indevidos". Ele clama por "corregedorias fortes, independentes, autônomas, que ajam com rigor e vigor".
"Já se disse que é mais fácil modificar um governo do que modificar uma cultura", anotou. "As pessoas pensam que a coisa pública pertence ao governante, não veem como sua. Enquanto agentes do Estado temos que promover em conjunto com a sociedade ações pedagógicas capazes de denunciar o quanto a corrupção é nociva para a vida de cada brasileiro, o quanto cada cidadão perde com os desmandos, o quanto a corrupção guarda uma intrínseca relação com as organizações criminosas."

6 comentários:

  1. Quero ajudar a Min. Eliana Calmon!
    Cristo para passar seus ensinamentos utilizava-se de parábolas, que são estorinhas contendo o exemplo que ele queria dar. Se ela usar minha HISTÓRIA como parábola, não deixará nenhuma dúvida doque quer dizer com “bandidos de toga”. Eu estou sendo vítima de uma quadrilha do judiciário de São Paulo. O Dr. Waldomiro Milanesi, que já fez trabalhos junto a corregedoria, já descobriu que há um senador de São Paulo que recebeu propina para que eu fosse demitido da Fedex, empresa da qual foi demitido por ter feito meu trabalho corretamente e previsto acidentes aéreos que aconteceram no país, um desembargador de São Paulo e uma juíza de Campinas que acobertaram tudo, sem contar os advogados é claro.
    Eu peço do fundo do coração que visitem meu blog: http://www.oberdanbarbosa.wordpress.com trata-se de um dossiê eletrônico com os fatos, comunicação com todos os orgãos possíveis e imagináveis, nomes e muito mais. Eu peço que ajudem a limpar meu nome antes de meus pais partirem.

    Cordialmente
    Oberdan

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  2. É UMA PENA,PENA PORQUE A MINISTRA ELIANA CALMON E´APENAS UMA HONESTA NO MEIO DE UMA GENTE SEM AMOR,SEM O MENOR RESPEITO A VIDAS,ELE NÃO É VITMA DE UM PROCESSO QUE A CERCA DE 17 ANOS DORME NA JUSTIÇA BAHIANA.IMAGINE SE FOSSE O QUE ELA Ñ FARIA.PARABÉNS MINISTRA! SEGURA NAS MAOS DE DEUS E SEGUE ADIANTE,POIS, O MAL Ñ VENÇE O BEM JAMAIS.

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  3. Já perdemos Patrícia Acioli e não podemos perder "pedras preciosas" como Eliana Calmon. Não digo que a ministra-corregedora esteja ameaçada de morte, mas além das críticas públicas deve estar sofrendo pressões e quem sabe até constrangimentos. Fiquemos todos atentos e procuremos apoiar de todas as formas essa grande brasileira! Abraços.

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  4. Se precisar deveremos ir às ruas em defesa da Justiça representada por esta Guerreira. Este Judiciário corrompido, covarde, formado em sua maioria por dissimulados sem carater tem que ser atingido pela Justiça a que todo Cidadão está sujeito.

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  5. Eliana Calmon , um nome que ficará perpetuado pela ousadia e coragem de ser ética e mostrar ao povo brasileiro que se indignar, é o objetivo de todos que teem uma postura e atitude diante da vergonhosa safadeza que assola nosso país . Saibam os safados que muiiiitos brasileiros se sentem indignados com essa vergonha .

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  6. A bandidagem togada não dará trégua à Grande Mulher da Justiça, que está trazendo à luz do dia as entranhas apodrecidas e as trapaças urdidas nos gabinetes do Judiciário. Teremos que ir mesmo às ruas, às praças, diante do STF e outros tribunais, para que estes Semideuses de Toga entendam que eles não são mais do que SERVIDORES DO POVO BRASILEIRO, que já cansou de suas falcatruas. Abraços.

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