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sábado, 25 de junho de 2011

Lésbicas e bissexuais marcham na Avenida Paulista

Antes da maior Parada do Orgulho Gay do mundo, que acontecerá nas ruas da cidade de São Paulo amanhã, 26 de junho, hoje as mulheres homo e bissexuais, numa marcha de cunho mais político, desfilaram na Avenida Paulista.


Lésbicas fazem marcha na Paulista um dia antes da Parada Gay

Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de SP está na 9ª edição.
Evento pede aprovação de projeto de lei que criminaliza homofobia.


Darlan Alvarenga
G1  São Paulo


                          Trio elétrico seguiu até a Praça dos Ciclistas
                                     (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Lésbicas e bissexuais fizeram na tarde deste sábado (25) uma marcha na Avenida Paulista, um dia antes da 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Com um trio elétrico, a passeata saiu da praça Osvaldo Cruz e seguiu até a Praça dos Ciclistas, onde está prevista a realização de shows até as 18h.

De acordo com a Polícia Militar, o trecho entre a rua Bela Cintra e a Avenida Consolação, no sentido Consolação, ficará interditado até o término do evento. Cerca de 1.500 participaram da caminhada, segundo polícias militares que fizeram a escolta até a praça.

                Lésbicas e bissexuais participam de marcha, um dia antes
                         da Parada Gay (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Esta é a 9ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. Márcia Balades, da comissão organizadora, explicou que essa marcha sempre acontece um dia antes da Parada Gay. “A Parada Gay é uma coisa mais festiva. A nossa caminhada tem caráter mais político”, disse.

Segundo os organizadores, o objetivo do evento é tirar as lésbicas e bissexuais da condição de invisibilidade.

Nos cartazes e nas palavras de ordem exclamadas do trio elétrico, mensagens de protesto contra a violência, o racismo, o machismo a homofobia, "a bifobia" e a "lesbofobia".

A caminhada comemora este ano a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu o direito à união estável, e reivindica a aprovação projeto de lei que criminaliza a homofobia.


            Participantes protestaram contra o machismo e a homofobia
                                  (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Os participantes também defendem uma política de saúde pública direcionada para as lésbicas. "É comum a gente ir a um posto de saúde e nos oferecerem camisinhas. Se esquecem que também existe sexo quando são duas mulheres envolvidas", protestou Natália Ribeiro.

As namoradas Eliane Dias e Jully Soares vieram de Belo Horizonte para participar da caminhada e da parada gay. "Sou militante, mas é a primeira vez que venho participar dessa parada que tem repercussão política nacional", disse Jully. "Somos parceiras afetivas e sociais", completou Eliane.

Parte dos integrantes da caminhada também deve participar da Parada Gay deste domingo, de acordo com os organizadores.

                    Caminhada interditou trecho entre a Bela Cintra e a
                    Consolação neste sábado (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

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