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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Ativista Malala ganha prêmio internacional
E é forte candidata ao Nobel da Paz.
Agora, o mundo todo sabe da luta pessoal de Malala pela educação de meninas no Paquistão, do atentado que sofreu dos Talibãs, que a alvejaram com um tiro na cabeça, do seu histórico e emocionante discurso na Assembleia das Nações Unidas.
Malala ensina ao mundo que não se pode silenciar diante de ignorância, violência e injustiça.
Garota paquistanesa Malala ganha Prêmio Sakharov do Europarlamento
Menina levou um tiro na cabeça em um atentado do Talibã. Ela milita pelo direito às meninas a receber educação formal.
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, militante pelo direito à educação, ganhou nesta quinta-feira (10) o respeitado Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, do Parlamento Europeu.
"Ao conceder este prêmio a Malala Yousafzai, o Parlamento Europeu reconhece a incrível força desta jovem mulher. Malala defende com bravura o direito de todas as crianças a ter uma educação. Este direito que muitas vezes é negado às mulheres", destacou o presidente do Parlamento, Martin Schulz, em um comunicado.
Schulz faz o anúncio oficial no plenário de Estrasburgo (leste da França, sede do Parlamento) nesta quinta-feira.
Os líderes dos grupos políticos do Parlamento escolheram por unanimidade a adolescente, vítima de um atentado a tiros do movimento fundamentalista islâmico talibã há um ano, por seu trabalho a favor da educação das meninas.
Malala, considerada uma das favoritas para vencer o Prêmio Nobel da Paz, será convidada a receber o prêmio em 20 de novembro em Estrasburgo.
Os líderes do Parlamento Europeu escolheram a jovem paquistanesa em uma lista que também tinha o nome do americano Edward Snowden, que revelou a vigilância sistemática dos Estados Unidos a nível mundial, e dos ativistas detidos de Belarus Ales Bialiatski, Eduard Lobau e Mykola Statkevich.
O prêmio Sakharov para a liberdade de consciência, que tem o nome como homenagem ao cientista e dissidente soviético Andrei Sakharov, foi criado em 1988 pelo Parlamento Europeu para reconhecer pessoas ou organizações que dedicam suas vidas ou ações à defesa dos direitos humanos e das liberdades.
Adolescente paquistanesa Malala Yousafzai (Foto: AFP)
G1
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