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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Haddad lança "Mais Educação São Paulo"


SÃO PAULO: CIDADE EDUCADORA




São Paulo precisa de mais educação. 

Em todos os sentidos. Inclusive Educação para a Cidadania e Educação para os Direitos Humanos.

Para alunos e professores.

Há professores na cidade de São Paulo, pasmem!, totalmente ignorantes em Direitos de Cidadania, Direitos Humanos e afins. Há delinquentes dentro de sala de aula. "Ensinando", (des) educando crianças e adolescentes. O que essa gente pode ensinar de bom a seus alunos? Assaltar, roubar, aplicar golpes???!!!...

A mudança que queremos ver no mundo passa por transformação interior, de valores. O SER no lugar do TER.

Educação que forme Cidadãos e não consumidores...

Vamos sugerir ao prefeito a inclusão de disciplinas voltadas à formação em Cidadania e Direitos Humanos. E treinamento de docentes nestes conteúdos!


                                                                                                  SECOM/PMSP


Prefeitura lança o programa Mais Educação São Paulo

Intenção do programa é promover a reorganização curricular e administrativa, ampliação e fortalecimento da Rede Municipal de Ensino. Documento ficará disponível para consulta pública durante um mês


A Prefeitura apresenta nesta quinta (15) o Mais Educação São Paulo, programa de reorganização curricular e administrativa, ampliação e fortalecimento da Rede Municipal de Ensino. Os conceitos da reformulação ficarão disponíveis para consulta pública no hotsite do programa até o dia 15 de setembro para receber sugestões da população, antes que seja aplicado nas escolas paulistanas.

Entre os principais conceitos do novo plano está a divisão dos nove anos do Ensino Fundamental em três ciclos: Ciclo de Alfabetização (1º ao 3º), Interdisciplinar (4º ao 6º) e Autoral (7º ao 9º). Atualmente, a divisão é de apenas dois períodos, Fundamental I (1º ao 5º) e Fundamental II (6º ao 9º). A medida suaviza a mudança entre os ciclos, já que, ao invés de o aluno passar de uma única professora generalista para uma série de especialistas de um ano para outro, a transição será gradativa dentro dos ciclos.

No modelo atual existe a possibilidade de retenção do aluno por falta de aprendizado apenas nos últimos anos dos dois ciclos (4º e 9º). O novo programa propõe ainda a retenção não só no final de cada ciclo, 3º, 6º e 9º ano, mas também no 7º e 8º anos caso o aluno não apresente evolução. A medida impede que, por exemplo, a criança chegue aos oito anos sem estar alfabetizado. Em 2011, com o atual modelo, foi verificado que 38% dos alunos chegaram ao 4º ano sem estarem plenamente alfabetizados.

"O objetivo não é aumentar a repetência, porque sabemos que a indústria da repetência é tão perversa quanto a da aprovação automática. Mas é o sentido de o professor e os próprios estudantes organizarem a passagem de nove anos de maneira que se tenha clareza do que se quer em cada etapa do processo. Ao final do terceiro ano, a alfabetização plena. No sexto e assim por diante. No sétimo, oitavo e nono anos eles entram nas especialidades", afirma o prefeito Fernando Haddad.

Outras mudanças ocorrerão no resgate de tradições escolares abandonadas com o modelo de aprovação automática, como a exigência de realizações de provas bimestrais, boletins com notas de zero a dez, relatórios de acompanhamento e lição de casa regularmente. Além do aumento da exigência na avaliação, cresce o apoio ao aluno com a criação da recuperação intensiva nas férias e período letivo, além da criação de dependências nos 7º e 8º anos, caso o aluno não evolua em determinada disciplina.

"Está se resgatando alguns marcos para dar referências ao professor e para o estudante daquilo que precisa ser compreendido e assimilado até aquele momento. Essas referências são muito importantes. O professor precisa delas e o estudante precisa delas. Os dois ciclos com a aprovação automática acabou gerando uma perda de referência. Então, os direitos de aprendizado, as referências curriculares, elas foram se dissipando ao longo dos nove anos e isso contribuiu para uma melhoria da qualidade muito aquém do que o município havia se comprometido em 2007 com o Ministério da Educação", disse Haddad.

A inclusão do Programa Mais Educação do Ministério da Educação, criando atividades em tempo integral e promovendo um contato com a escola também no contraturno, em atividades culturais e esportivas, também faz parte das mudanças. A meta prevê a inclusão de 100 mil estudantes no modelo até o fim de 2016.

“Estamos aliando velhas e boas idéias a novas idéias com parceria, inclusive com o Governo Federal. É um conjunto expressivo de modificações que vão ser discutidas agora no próximo mês com a rede, mas para dar segurança às famílias de que, em 2014, as escolas municipais vão ter uma outra cara”, disse o prefeito Haddad.

“O conceito de Cidade Educadora tem de estar diretamente ligado para ampliar as oportunidades e a exposição da sociedade à educação, desde as crianças até os familiares", disse o secretário da Educação, César Callegari. 



Infra-estrutura e formação


Além da mudança nas avaliações e na grade curricular, o novo plano prevê melhorias na infra-estrutura, como a construção de 367 novas unidades para a Educação Básica e na formação dos professores, com a criação de um sistema próprio que contará, por exemplo, com 31 pólos da Universidade Aberta. A contratação de novos educadores, além dos mais de 3 mil nomeados e 2,3 mil contratados emergencialmente neste ano também fazem parte das alterações.

"Nós queremos entregar um aluno para o Ensino Médio em condições muito melhores do que temos feito hoje, para que ele possa prosseguir normalmente sua trajetória profissional”, explicou César Callegari. “O que nós queremos dizer é que ninguém vai progredir sem saber. Tem que estudar. Se não estudar e não aprender, não vai progredir e na escola tem a obrigação de estudar”, concluiu.

Serviço
Cerimônia de lançamento do programa Mais Educação São Paulo
Data: 15/8 (quinta-feira)
Horário: 10h
Local: Praça das Artes, avenida São João, nº 281 - Centro


Portal PMSP

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