O Mal existe. E tem gente que simplesmente não presta.
(Glória Perez, falando do assassino de sua filha, e de outros psicopatas)
Olhem em volta. Não precisa ir muito longe. Nem para a Síria nem para o Iraque...
Vejam a Energia da Destruição em ação.
Astorga, norte do Paraná, pequena e graciosa cidade, famosa por sua arborização, janeiro de 2012
Antes e depois da barbárie.
Cidade de São Paulo, Engenheiro Goulart, Penha, 2011
Jardim da casa da blogueira. Cheflera envenenada em 2011. Imagem: GoogleMaps
Quintal da casa da blogueira. Bananeira envenenada nos últimos dias de 2012, junto com outras plantas e árvores. Imagem do arquivo pessoal da blogueira.
Alguém duvida de que há um Exército de Anticristos atuando no mundo?
Efeito Lúcifer
O psicólogo americano Philip Zimbardo realizou no ano de 1971 um experimento curioso. Selecionou de mais de 200 candidatos apenas 12 jovens com um perfil psicológico saudável e com desempenho social acima de qualquer suspeita.
Anjo caído
Seis dos jovens seriam os carcereiros e os outros seis seriam os prisioneiros e deveriam tratar-se como tal. O experimento que deveria ser realizado em duas semanas teve que ser interrompido em seis dias. O motivo foi simples: os jovens carcereiros já estavam submetendo os jovens prisioneiros a pequenos atos de submissão, humilhação e tortura.
Graças a essa análise Zimbardo desenvolveu uma teoria que ele chamou de Efeito Lúcifer.
Baseou seu raciocínio no mito do anjo preferido de Deus que sucumbiu ao orgulho, tentou tomar o posto do Altíssimo e por isso foi expulso do céu e condenado ao inferno.
O psicólogo – professor da Universidade de Stanford – notou que pessoas ditas “normais” podem realizar ações maldosas, sob certas circunstâncias, como qualquer pessoa considerada criminosa.
Ele afirma que as pessoas fazem o mal justificadas por uma razão distorcida que favorece os próprios motivos em desfavor dos outros.
Realizamos o mal em busca de exercer poder sobre os outros, afirma Zimbardo.
Ele diz que a pessoa comum vai trilhando 7 passos em direção ao Mal:
1 – Negligenciando a capacidade de fazer o mal, o primeiro pequeno passo:
Ex: “Afinal, que mal tem?”
2 – Desumanização dos outros:
Ex: “Ele bem que merecia!”
3 – Auto-preservação no anonimato:
Ex: “Todo mundo faz, qual o problema?”
4 – Difusão de responsabilidade pessoal por meio de um grupo ou justificativa racional:
Ex: “Várias pessoas já me disseram que não tem problema, realmente não tem problema!”
5 – Obediência cega à autoridade:
Ex: “Todo mundo fez, eu fiz também!”
6 – Falta de crítica à conformidade com normas de grupo:
Ex: “Realmente não acho que tem problema!”
7 – Tolerância passiva do mal através da inação ou indiferença:
Ex: “Eu não estou nem aí para esse tipo de gente!”
Segundo ele, essa é a escalada da pessoa em direção ao Mal.
Essa teoria vai completamente ao encontro da idéia da sombra. A sombra é sempre um aspecto de nossa personalidade rejeitado e julgado como algo mal, desprezível e condenável.
Você agrediria uma pessoa querida?
A resposta imediata seria não.
Mas diante de uma justificativa como abandono, traição e menosprezo, você poderia se resguardar moralmente por meio de motivos pessoais a tal agressão: “Fiz isso porque fulano mereceu!” Aí está aberta a primeira concessão para o chamado Mal.
O que você pensa que poderia fazer de mal em nome de um bom motivo?
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