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domingo, 17 de fevereiro de 2013

O Efeito Lúcifer e o Exército de Anticristos


O Mal existe. E tem gente que simplesmente não presta.
             (Glória Perez, falando do assassino de sua filha, e de outros psicopatas)


Olhem em volta. Não precisa ir muito longe. Nem para a Síria nem para o Iraque... 

Vejam a Energia da Destruição em ação. 


Astorga, norte do Paraná, pequena e graciosa cidade, famosa por sua arborização, janeiro de 2012



Uma avenida inteira (!!!), no centro da cidade, teve suas árvores destruídas. Mais de 1 quilômetro de devastação. Fotos: Fábio Zuliani


Antes e depois da barbárie.


Cidade de São Paulo, Engenheiro Goulart, Penha, 2011

                                    








Jardim da casa da blogueira. Cheflera envenenada em 2011. Imagem: GoogleMaps












Quintal da casa da blogueira. Bananeira envenenada nos últimos dias de 2012, junto com outras plantas e árvores. Imagem do arquivo pessoal da blogueira.



Alguém duvida de que há um Exército de Anticristos atuando no mundo?


Efeito Lúcifer

O psicólogo americano Philip Zimbardo realizou no ano de 1971 um experimento curioso. Selecionou de mais de 200 candidatos apenas 12 jovens com um perfil psicológico saudável e com desempenho social acima de qualquer suspeita.


Anjo caído

Seis dos jovens seriam os carcereiros e os outros seis seriam os prisioneiros e deveriam tratar-se como tal. O experimento que deveria ser realizado em duas semanas teve que ser interrompido em seis dias. O motivo foi simples: os jovens carcereiros já estavam submetendo os jovens prisioneiros a pequenos atos de submissão, humilhação e tortura.

Graças a essa análise Zimbardo desenvolveu uma teoria que ele chamou de Efeito Lúcifer.

Baseou seu raciocínio no mito do anjo preferido de Deus que sucumbiu ao orgulho, tentou tomar o posto do Altíssimo e por isso foi expulso do céu e condenado ao inferno.

O psicólogo – professor da Universidade de Stanford – notou que pessoas ditas “normais” podem realizar ações maldosas, sob certas circunstâncias, como qualquer pessoa considerada criminosa.

Ele afirma que as pessoas fazem o mal justificadas por uma razão distorcida que favorece os próprios motivos em desfavor dos outros.

Realizamos o mal em busca de exercer poder sobre os outros, afirma Zimbardo.

Ele diz que a pessoa comum vai trilhando 7 passos em direção ao Mal:

1 – Negligenciando a capacidade de fazer o mal, o primeiro pequeno passo:

Ex: “Afinal, que mal tem?”


2 – Desumanização dos outros:

Ex: “Ele bem que merecia!”


3 – Auto-preservação no anonimato:


Ex: “Todo mundo faz, qual o problema?”


4 – Difusão de responsabilidade pessoal por meio de um grupo ou justificativa racional:

Ex: “Várias pessoas já me disseram que não tem problema, realmente não tem problema!”


5 – Obediência cega à autoridade:

Ex: “Todo mundo fez, eu fiz também!”


6 – Falta de crítica à conformidade com normas de grupo:

Ex: “Realmente não acho que tem problema!”


7 – Tolerância passiva do mal através da inação ou indiferença:

Ex: “Eu não estou nem aí para esse tipo de gente!”


Segundo ele, essa é a escalada da pessoa em direção ao Mal.

Essa teoria vai completamente ao encontro da idéia da sombra. A sombra é sempre um aspecto 
de nossa personalidade rejeitado e julgado como algo mal, desprezível e condenável.

Você agrediria uma pessoa querida?

A resposta imediata seria não.

Mas diante de uma justificativa como abandono, traição e menosprezo, você poderia se resguardar moralmente por meio de motivos pessoais a tal agressão: “Fiz isso porque fulano mereceu!” Aí está aberta a primeira concessão para o chamado Mal.


O que você pensa que poderia fazer de mal em nome de um bom motivo?




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