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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eliana Calmon quer Judiciário aberto à imprensa, Twitter, Facebook...


JUDICIÁRIO CIDADÃO


Tinha que ser ela.

A combativa, destemida, ousada e midiática ministra Eliana Calmon, ex-Corregedora Nacional de Justiça e "Terror dos Bandidos de Toga", agora dirigindo a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, e Vice-Presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, defendeu ontem a abertura do Poder Judiciário à imprensa de massa, inclusive Twitter e Facebook.

Claro. Vivemos na sociedade midiática, digital, global. Não há mais como esconder, ocultar nada. De uma forma ou de outra, estamos todos no ciberespaço. 

Sociedade da informação.

Cidadania planetária.

Na nossa opinião, o Judiciário deve ser "escancarado" à sociedade, aos cidadãos, como acontece com o Legislativo e o Executivo.

Transparência.

"Nada se deve esconder, e quem vai divulgar não só as boas coisas que fazemos, mas também as mazelas, são os veículos de massa". 

"O juiz não é notícia, mas os fatos trabalhados pelo juiz", declarou a eminente jurista.



Eliana Calmon defende abertura ainda maior do Judiciário à imprensa

Luiz Orlando Carneiro

A ministra Eliana Calmon, vice-presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, defendeu, nesta terça-feira (26), a ampliação dos mecanismos de transparência no Poder Judiciário e a construção de uma relação ainda mais "aberta e madura" entre a magistratura e a imprensa. A ex-corregedora nacional de Justiça tratou do assunto em palestra proferida no Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, que se realiza em Brasília. [terminou ontem]

Segundo a ministra – que também é diretora-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) – ainda há dificuldade no relacionamento entre a mídia e a Justiça, por que "o Poder Judiciário foi o último a se abrir para a modernidade, para a era digital, em que prevalecem os meios de comunicação”.



Para Eliana Calmon, "o juiz não é notícia", mas sim "os fatos trabalhados pelo juiz


Intramuros

Eliana Calmon disse que, até a promulgação da Constituição Federal de 1988, a magistratura era mais reservada, "até porque a Justiça ainda não tinha o papel de fiscalizadora das políticas públicas do país, de garantidora dos direitos humanos e de protetora do cidadão frente aos poderes econômico e político".

Ela acrescentou que "prevalecia a ideia de que os assuntos do Judiciário deveriam ficar intramuros para preservar a imagem, a unidade e a respeitabilidade da magistratura, postura que passou a ser incompatível com as prerrogativas de agente político adquiridas pelo Judiciário com a Constituição de 1988, e aprofundadas com a Emenda Constitucional 45, de 2004".

Ainda segundo a ministra, "essa cultura hermética não resiste à necessidade de transparência que nos é imposta pela sociedade atual, por essa vida veloz que é fruto da atuação dos meios de comunicação”.

"A transparência é a palavra de ordem do século XXI. A privacidade, que foi a tônica até o século passado, agora pode até atrapalhar. Nada se deve esconder, e quem vai divulgar não só as boas coisas que fazemos, mas também as mazelas, são os veículos de massa", disse mais a ministra Eliana Calmon, para quem "o juiz não é notícia", mas sim "os fatos trabalhados pelo juiz.”


Jornal do Brasil

Destaques do ABC!

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2 comentários:

  1. Para mim a ministra trocou as palavras - ABERTURA A IMPRENSA E TRANSPARENCIA. - uma coisa nao tem nada a ver com a outra. se abrir as portas do judiciario para uma imprensa que nao tem freios é querer jogar o país no abismo. AGORA SER TRANSPARENTE ai sim é outra coisa. É interessante. O Cidadao comum que va procurar ver um processo seu que estar em seu nome que logo lhe é negado. so o seu advogado pode ter acesso ao processo. Fazem o que querem com a pessoa, mas querem abrir as portas da justiça para a imprensa. Do jeito que estou vendo a imprensa passa a ser mais um orgao fiscalizador repressor da justiça, alem de se tornar ja um partido politico sem registro. E que tal abrir para os blogs alias todos os blogs o caso do roubo dentro do TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL? JA QUE é a vice presidente. Abre ai para todo tipo de imprensa o que houve mesmo e o que estao fazendo para se apurar. porque ate agora so vejo silencio

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  2. Muito bem concordo acho que tem que seguir juntos sim para que realidade seja aberta ao público dessa forma teremos um País mais transparente principalmente nas eleições gostaria de ressaltar a importância de ser cumprida com rigor a Ficha limpa que é muito importante, ja houve um avanço com as novas urnas biométricas a partir de 2014 mais ainda acho como cidadão que deveríamos ter o voto impresso também como na Argentina pois nessa últimas eleições houve muitas reclamações muitos estão na justiças para as providências cabíveis, esta na hora de mudarmos nosso processo eleitoral e nossas urnas são vulneráveis e tenho certeza que TSE e todas autoridades competentes sabem disso ja foram provadas por técnicos professores renomados em tecnologia por isso não só eu mais todos os cidadãos brasileiros pedem que se faça a mudança necessária para acabar com essas corrupçoes que infelizmente ainda contunam em nosso País em eópca de elições ano que vem tem eleições e é muito importante que isso seja reavaliado e se realmente houve algum caso que seja provada em relação de urnas adulteradas pois que mais tem nos blogs são reclemações que poder judiciário cumpra seu dever que a Polícia Federal cumpra seu dever pois ainda acreditamos no poder judiciário e tenho certeza se realmente ha acontecimentos desse tipo tenho creteza que não vão ficar impune porque tenho certeza que o Governo quer transparência e acredito que isso irá acontecer e a imprensa tem que estar junto mostrando a realidade ao povo brasileiro muito parabéns Eliana Calmon peço-lhe que tudo seja feito às claras pois só assim teremos orgulho do nosso país com um ajustiça mais rigida contra os sorruptos que ainda persistem em praticar manobras para levearem vantagem em um pelito elitoral 2014 está aí e é muito importtante que se diminua o nº de ocorrências de crimes eleitorias em nosso País é um apelo não só meu mais de todos eleitores do Brasil.

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