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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O "Kit Gay" de José Serra


E agora, José?

Até tu teve "Kit Gay" e ficou bem quietinho...

Esse episódio lembra bastante os ataques ferrenhos de Serra, na campanha presidencial, à então candidata Dilma Rousseff, condenando-a por supostamente ser a favor do aborto. Tempos depois, descobriu-se que Dona Mônica, mulher de Serra, havia feito aborto quando viviam no Chile...

Que feio, José!...


SERRA CRIOU E DISTRIBUIU SEU PRÓPRIO “KIT GAY”

Principal crítico do material produzido pelo Ministério da Educação, 
na gestão de Fernando Haddad, o tucano José Serra 
já divulgou conteúdo similar quando era governador de São Paulo, 
em 2009; cartilha destinada a professores aconselhava a mostrar 
imagens de "dois garotos de mãos dadas" ou "duas garotas 
de mãos dadas" aos alunos e questionar sobre as "sensações" 
que elas despertavam; confira a íntegra do material

247 – Um dos cavalos de batalha do candidato tucano José Serra neste segundo turno se voltou contra ele mesmo. Revelação da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, mostra que, nos tempos em que foi governador de São Paulo, em maio de 2009, Serra assinou embaixo e autorizou a distribuição entre professores da rede pública de ensino de um material didático em tudo semelhante ao chamado "kit-gay" – a peça de educação sexual que foi feita durante a gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação, hoje adversário do tucano na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Na busca pelo voto conservador, Serra atacou o que classifica como "kit-gay", mas agora subiu à tona que, em parceria com o então secretário de Educação Paulo Renato de Souza, o próprio Serra, como governador, autorizou a divulgação do guia, que aconselha os docentes a mostrar aos alunos "duas garotas de mãos dadas, dois garotos de mãos dadas, uma garota e um garoto se beijando no rosto, dois homens se abraçando depois que um deles faz um gol e duas garotas se beijando". A ideia era questionar os jovens, depois das imagens, sobre as "sensações" que as figuras despertavam neles.

Acesse aqui a íntegra do material.

Leia abaixo nota da Secretaria da Educação do Estado sobre o material:

Íntegra da nota da secretaria

"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que o material 'Preconceito e discriminação no contexto escolar' é distribuído apenas para a equipe docente das escolas, diferentemente do kit sobre homofobia, que foi produzido pelo Ministério da Educação para ser apresentado diretamente aos alunos.

Além de seu público-alvo não ser os estudantes, seu conteúdo se baseia em propostas de abordagens mais sutis de situações a serem discutidas. O uso desse material pelos professores não é obrigatório. Trata-se de um suporte para lidar com assuntos sensíveis, podendo o educador, a seu critério e da equipe pedagógica, aproveitar esse material na medida do seu planejamento, com acompanhamento da coordenação escolar.

Assessoria de Imprensa
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo"

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