Belíssima festa ontem, na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Cidade vibrante, antiga e moderna, aristocrática, mas democrática e multicultural, fez uma festa incrível, com recursos da mais avançada tecnologia, regada a música pop, o que deixou o evento extremamente leve, dinâmico e agradável de acompanhar pela web e tv.
E de repente, no meio da multidão de participantes, um rosto mais que conhecido de todos nós brasileiros: o da ex-seringueira-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, carregando a bandeira olímpica.
Teve gente do próprio governo que não gostou, entendendo a presença da ex-ministra como uma descortesia à presidenta Dilma, já que Marina é oposição ao governo. Mas a própria presidenta, em caminhada hoje cedo por Londres, comentou que sentiu orgulho.
O desfile de Marina Silva, carregando a bandeira olímpica junto com prêmios Nobel da Paz e o Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon, foi uma honra para ela, respeitada no mundo todo como defensora do meio ambiente, e para todos nós, brasileiros, que a tivemos como senadora e ministra e a temos como combativa ativista em defesa dos mais frágeis e do planeta.
Marina Silva revela orgulho por integrar festa olímpica
Brasileira é apresentada como "líder e referência na luta pela proteção ao meio ambiente"
Jamil Chade/Agência Estado
LONDRES – Marina Silva rouba a cena da presidente Dilma Rousseff em Londres. Entre as surpresas guardadas a sete chaves pelos organizadores dos Jogos estava a participação de Marina entre as personalidades mundiais para carregar a bandeira olímpica no estádio em Londres. Apresentada como "líder e referência na luta pela proteção ao meio ambiente", Marina não disfarçava o entusiasmo ao terminar de carregar a bandeira. “Levei ao estádio a mensagem de que a paz se faz com a proteção do meio ambiente”, disse em entrevista ao Estado.
Marina sorri carregando a bandeira olímpica Jonne Roriz/AE
Emocionada por ter sido acompanhada por milhões de pessoas pelo mundo, a brasileira confessou que não conseguia falar. Marina estima que levou para os Jogos a mensagem de que existe hoje no mundo “a possibilidade de quebrar com paradigmas de crescimento e estabelecer novos padrões”. Marina levou a bandeira ao lado do secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, do maestro Daniel Baremboin e de prêmios Nobeis da Paz.
Se na ala VIP Dilma teve de ficar de pé para aplaudir os atletas entrando no estádio, ao lado da filha, e foi mostrada por apenas alguns segundos, Marina ganhou os holofotes mundiais por vários minutos, enquanto desfilava com a bandeira. Marina revelou que só recebeu a confirmação de que seria convidada na última terça-feira. Na quarta viajou para Londres e conta que foi mantida em um local discreto. “Ficamos concentrados. A ordem era sigilo total sobre como seria o evento”, contou. Segundo ela, nem Dilma, que representa o país anfitrião dos próximos Jogos de 2016, sabia de sua presença.
Ao passar por Mohamed Ali, Marina comoveu muitos ao lhe fazer um gesto de carinho. "Ele representa todo o esforço do mundo e a prova de que não há limites para a humanidade", completou.
Para a brasileira, a relação entre a proteção ambiental e os Jogos é evidente. “As Olimpíadas se referem a uma competição que não gera uma perda traumática e é essa competição saudável que precisamos ter no mundo”, disse. “A ideia é a de que se pode conseguir harmonia e crescimento e usar o palco olímpico para passar essa mensagem é algo maravilhoso”, disse.
LONDRES – Marina Silva rouba a cena da presidente Dilma Rousseff em Londres. Entre as surpresas guardadas a sete chaves pelos organizadores dos Jogos estava a participação de Marina entre as personalidades mundiais para carregar a bandeira olímpica no estádio em Londres. Apresentada como "líder e referência na luta pela proteção ao meio ambiente", Marina não disfarçava o entusiasmo ao terminar de carregar a bandeira. “Levei ao estádio a mensagem de que a paz se faz com a proteção do meio ambiente”, disse em entrevista ao Estado.
Marina sorri carregando a bandeira olímpica Jonne Roriz/AE
Emocionada por ter sido acompanhada por milhões de pessoas pelo mundo, a brasileira confessou que não conseguia falar. Marina estima que levou para os Jogos a mensagem de que existe hoje no mundo “a possibilidade de quebrar com paradigmas de crescimento e estabelecer novos padrões”. Marina levou a bandeira ao lado do secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, do maestro Daniel Baremboin e de prêmios Nobeis da Paz.
Se na ala VIP Dilma teve de ficar de pé para aplaudir os atletas entrando no estádio, ao lado da filha, e foi mostrada por apenas alguns segundos, Marina ganhou os holofotes mundiais por vários minutos, enquanto desfilava com a bandeira. Marina revelou que só recebeu a confirmação de que seria convidada na última terça-feira. Na quarta viajou para Londres e conta que foi mantida em um local discreto. “Ficamos concentrados. A ordem era sigilo total sobre como seria o evento”, contou. Segundo ela, nem Dilma, que representa o país anfitrião dos próximos Jogos de 2016, sabia de sua presença.
Ao passar por Mohamed Ali, Marina comoveu muitos ao lhe fazer um gesto de carinho. "Ele representa todo o esforço do mundo e a prova de que não há limites para a humanidade", completou.
Para a brasileira, a relação entre a proteção ambiental e os Jogos é evidente. “As Olimpíadas se referem a uma competição que não gera uma perda traumática e é essa competição saudável que precisamos ter no mundo”, disse. “A ideia é a de que se pode conseguir harmonia e crescimento e usar o palco olímpico para passar essa mensagem é algo maravilhoso”, disse.
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