Desproporcional e descabida. E prepotente. E com ranço autoritário. E...
Assim nos pareceu a nota de repúdio divulgada pelo Imperial Presidente do Supremo a propósito de entrevista dada pela ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ.
Ave, Cézar!
O Brasil inteiro sabe. E a ministra-corregedora só falou o que até os postes da rua estão cansados de saber! Além dos juízes dignos e exemplares, que são a maioria, infelizmente há, infiltrados no Judiciário, "bandidos que se escondem atrás das togas"...
O ABC! e a reles blogueira, vítima de um Judiciário no mínimo moroso, se manifestam estarrecidos diante da reação antidemocrata do Presidente do STF e CNJ, ministro Cézar Peluso, numa espécie de intimidação velada à ministra-corregedora.
Eliana Calmon, do alto de sua competência como ministra do STJ e Corregedora Nacional de Justiça, vocalizou o que qualquer cidadão fala nas ruas, pois conhece as entranhas do Mais Poderoso dos Poderes da República, aquele poder aristocrático, elitista, anacrônico, formado por semideuses de um pseudo Olimpo, que não aceita controle da sociedade.
Excelência, o Povo Brasileiro sabe: o Poder Judiciário, assim como os outros "três" poderes da República (Executivo, Legislativo e Imprensa), nunca foi um reino angelical.
Abaixo, outra manifestação da ministra Eliana Calmon, hoje, alertando a sociedade para um provável retrocesso na decisão do STF.
"Vamos perder no Supremo", diz
corregedora que investiga juízes
STF decidirá nesta quarta se limita atuação do CNJ para fiscalizar juízes.
Eliana Calmon achou "desproporcional" reação à crítica sobre impunidade.
A corregedora-nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou nesta quarta-feira (28) ao G1 crer que a discussão para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tenha liberdade para apurar irregularidades praticadas por magistrados esteja "perdida". “Vamos perder no STF. Vai ser um retrocesso. Vai esvaziar o CNJ”, afirmou. Segundo ela, uma limitação ao conselho trará impunidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir nesta quarta se limita a atuação do conselho. Está na pauta do plenário uma ação proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que questiona resolução do CNJ sobre punições a juízes.
Na terça, a publicação de uma entrevista com a corregedora-nacional de Justiça, Eliana Calmon, em que ela dizia que há "gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga", abriu uma crise no Judiciário. O presidente do CNJ e do STF, Cezar Peluso, emitiu nota de repúdio. Entidades de magistrados, como a AMB, criticaram as declarações.
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Para a corregedora nacional de Justiça, as reações a suas declarações foram “desproporcionais”. A ministra disse que em nenhum momento “generalizou” ou “desrespeitou” a classe dos juízes e que estava apenas defendendo o CNJ.
“Eu não generalizei, eu não faltei com o respeito à magistratura. Disse apenas que estava preocupada com a impunidade da magistratura e que havia bandidos de togas”, afirmou. “Foi desproporcional. Eu apenas mostrei minha preocupação. Como corregedora sei de muitas coisas que, inclusive, nem posso falar porque preciso investigar antes”, completou Eliana Calmon.
Desde que foi instalado, em junho de 2005, o Conselho Nacional de Justiça condenou em processos administrativos 49 magistrados acusados de irregularidades no exercício da profissão, segundo dados da assessoria do conselho. Desse total, 24 foram punidos com aposentadoria compulsória, que é a pena máxima do órgão administrativo. Outros 15 foram afastados pelo CNJ em decisões liminares. Além disso, seis juízes foram colocados à disposição, dois foram removidos de seus postos originais e outros dois apenas censurados.
Eliana Calmon afirmou ainda ao G1 que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou "pedidos" para que fosse divulgada pela corte uma nota de repúdio às declarações dela. "Uma coisa boa é que ontem eles pediram para o STJ divulgar uma nota de condenação às minhas declarações, mas o tribunal decidiu que não vai fazer isso", afirmou.
G1
G1
Estamos solidários e de pleno acordo com a Min. E. Calmon. Repudiamos a canalhice do Cezar Peludo (e seus comparsas) que, entre outros deméritos, mais uma vez, exibiu sua covardia e delinquência.
ResponderExcluirCarlos Alberto Marques da Silva e Josefa Pontes. Proletários e septuagenários residentes no Rio de Janeiro. 03/10/11.
Muito obrigada pela participação e pelo comentário. É uma honra para o blog contar com leitores operários e na faixa dos 70 anos, e vê-los ativos, participantes e empenhados na luta pelo Direito e pela Justiça. A ministra-corregedora-guerreira Eliana Calmon precisa, mesmo, do apoio de todos nós, cidadãs e cidadãos do Bem, para que possa moralizar o Poder Judiciário. Vamos acompanhar essa questão e continuar fornecendo apoio e solidariedade à ministra. Grande abraço, sra. Josefa e sr. Carlos.
ResponderExcluirAO RESPONDER À PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DA JUSTIÇA NO BRASIL, É IMPERIOSO TORNAR PÚBLICO O FATO QUE SE SEGUE; PORQUE DEUS SABE QUE ENQUANTO HOUVER INJUSTIÇA ENTRE OS HOMENS, NÃO HAVERÁ PAZ NA TERRA:
ResponderExcluirAtestai que o Processo no. 88026001-2 de 1988, que se acha sepultado vivo na 14ª. vara da justiça federal em São Paulo/SP; constitui-se em prova formal e inconteste de um vergonhoso calote judicial, perpetrado pelos ímpios contra um jornaleiro- Pai de família, sacrificando particularmente órfãos e viúva que dependem da respectiva aposentadoria para sobrevivência; corroborando o injusto e desumano estado de direito que tem imperado nessa babilônia brasileira.
(GL.4.30) – Contudo, que diz a Escritura? (SL.68.5) – Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada; (PV.21.23) – porque o Senhor defenderá a causa deles e tirará a vida aos que os despojam:(SL.33.14) Do lugar da sua morada, observa todos os moradores da terra: (1CR.16.14) – Ele é o Senhor nosso Deus; (RM.2.6) – que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: (DT.27.19) – Maldito é aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva: (EC.34.26) – Quem tira a um Homem o pão que ele ganhou com o seu amor, é como o que mata seu o próximo: (HB.10-30) – Ora, nós conhecemos Aquele que disse: A mim pertence a vingança, eu retribuirei; (LS.1.15) – porque a justiça é perpetua e imortal: (JB.15.25) – Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei; (JR.4.27) - pois assim diz o Senhor: (ML.3.5) - Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros. contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos: (PV.28.20) –O Homem fiel será acumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo: (JR.16.21) – Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha força e o meu poder; e saberão que o meu nome é Senhor Arnaldo Ribeiro; (FL.2.6) – pois ele, subsistindo na forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; (LS.2.23) – porquanto Deus criou o Homem inexterminável, e o fez à imagem da sua semelhança: (JÓ.16.19) – Agora já sabei que a minha testemunha está no céu; e, nas alturas quem advoga a minha causa.