Isso é gravíssimo!
Foram encontrados diversos documentos que mostram que a juíza Patrícia Acioli, brutalmente assassinada na porta de sua casa no último dia 12, em Niteroi, Rio de Janeiro, pediu, requereu, suplicou, por meio de "ofícios dramáticos" dirigidos a diversas autoridades, inclusive ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, proteção à sua vida por escolta armada.
Patrícia Acioli, juíza combativa e linha dura, que colocava em primeiro lugar suas obrigações como servidora do povo brasileiro dentro do Judiciário, já havia condenado cerca de 60 policiais envolvidos com o crime organizado, e foi barbaramente executada com 21 tiros na última sexta-feira.
Leia e veja abaixo a indignação do destemido blogueiro carioca Ricardo Gama, sobrevivente de atentado no início do ano, quando levou 6 tiros.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Documentos retirados de sala de juíza Patrícia Lourival Acioli morta em Niterói comprovam ameaças
Vídeo comentário.
Link do vídeo no youtube.
O Tribunal de Justiça do RJ e Desembargadores foram desmascarados, todos mentiram, e conforme sempre disse a família da juíza assassinada, ela sempre pediu proteção, mas os "poderosos" desembargadores, data maxima venia, cagaram solenemente para a vida da juíza.
Será que dá processo isso, dizer que os desembargadores "cagaram solenemente" ?
Foram achados dezenas de ofícios hoje no gabinete da juíza onde ela suplica proteção ao Tribunal de Justiça, e aí ?
Com certeza, a preocupação do Tribunal de Justiça sempre foi com a obra bilionária em suas dependências feita pela Delta Construtora, aquela que o dono, Fernando Cavendish, é amigo íntimo de Sérgio Cabral.
Com certeza, os desembargadores da cúpula do TJ também têm culpa na morte da juíza Patrícia Lourival Acioli, eles poderiam responder por omissão.
Esse é o Brasil, um país da VERGONHA e do DESCASO, até quando ?
Reprodução do site R7
Ao ver o veículo na saída, eles teriam seguido para a casa da magistrada. No mesmo fórum, a comissão de três juízes criada para assumir provisoriamente os casos sob responsabilidade de Patrícia começou a estudar os processos. Uma audiência marcada para esta semana foi adiada para a semana que vem.
As câmeras do circuito interno de segurança do condomínio em Piratininga, região oceânica de Niterói, onde a juíza Patrícia Acioli foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12), não gravaram o momento do crime. A informação foi confirmada por policiais da DH, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O juiz Fabio Uchôa, que considerou nula a segurança aos juízes um dia após a morte da juíza, foi escolhido para coordenar a comissão. Ele admitiu contar com uma equipe de segurança.
- Minha rotina vai continuar a mesma. Tenho meus mecanismos de segurança, que não ficaram mais rigorosos após o assassinato de Patrícia.
Ele se dedicará exclusivamente à 4ª Vara Criminal, local em que uma comissão do Conselho Nacional de Justiça acompanhará as investigações sobre o assassinato de Patrícia.
Em nota, a Anistia Internacional condenou a execução da magistrada e cobrou ações do governo brasileiro contra as milícias e grupos de extermínio.
Link do vídeo no youtube.
O Tribunal de Justiça do RJ e Desembargadores foram desmascarados, todos mentiram, e conforme sempre disse a família da juíza assassinada, ela sempre pediu proteção, mas os "poderosos" desembargadores, data maxima venia, cagaram solenemente para a vida da juíza.
Será que dá processo isso, dizer que os desembargadores "cagaram solenemente" ?
Foram achados dezenas de ofícios hoje no gabinete da juíza onde ela suplica proteção ao Tribunal de Justiça, e aí ?
Com certeza, a preocupação do Tribunal de Justiça sempre foi com a obra bilionária em suas dependências feita pela Delta Construtora, aquela que o dono, Fernando Cavendish, é amigo íntimo de Sérgio Cabral.
Com certeza, os desembargadores da cúpula do TJ também têm culpa na morte da juíza Patrícia Lourival Acioli, eles poderiam responder por omissão.
Esse é o Brasil, um país da VERGONHA e do DESCASO, até quando ?
Reprodução do site R7
O advogado contratado pela família da juíza Patrícia Acioli, assassinada na última quinta-feira (8) [sexta-feira, 12] com 21 tiros no momento em que chegava em sua casa, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, revelou que documentos encontrados no gabinete da magistrada comprovam as ameaças de morte recebidas por ela nos últimos anos. Passa de cem o número de ligações para o Disque-Denúncia com informações sobre o assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli.
De acordo com o criminalista Técio Lins e Silva, a juíza enviou diversos ofícios ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) relatando os riscos que corria.
- As autoridades sabiam (das ameaças), a polícia sabia e a divisão de segurança do Tribunal de Justiça sabia. Tudo foi comunicado pela Patrícia ao longo dos anos.
Os papéis foram entregues à DH (Divisão de Homicídios), que investiga o crime. A Corregedoria da Polícia Militar informou que a juíza esteve no órgão uma semana antes de ser morta, mas não comentou sobre nenhuma ameaça de morte contra ela.
O advogado cita ainda um depoimento dado pela juíza à corregedoria da PM e um documento com relatos sobre uma ameaça descoberta em uma interceptação telefônica da Polícia Federal.
Segundo ele, "há ofícios dramáticos em que Patrícia pede providências" para a garantia de sua segurança. O TJ-RJ (Tribunal de justiça) alega que a magistrada abriu mão de sua escolta em 2007 e não voltou a pedir proteção.
Investigadores analisaram na segunda-feira (15) as imagens das câmeras do Fórum de São Gonçalo, onde Patrícia trabalhava. Dois homens em uma moto teriam feito uma tocaia e esperado o carro da juíza sair da garagem.
De acordo com o criminalista Técio Lins e Silva, a juíza enviou diversos ofícios ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) relatando os riscos que corria.
- As autoridades sabiam (das ameaças), a polícia sabia e a divisão de segurança do Tribunal de Justiça sabia. Tudo foi comunicado pela Patrícia ao longo dos anos.
Os papéis foram entregues à DH (Divisão de Homicídios), que investiga o crime. A Corregedoria da Polícia Militar informou que a juíza esteve no órgão uma semana antes de ser morta, mas não comentou sobre nenhuma ameaça de morte contra ela.
O advogado cita ainda um depoimento dado pela juíza à corregedoria da PM e um documento com relatos sobre uma ameaça descoberta em uma interceptação telefônica da Polícia Federal.
Segundo ele, "há ofícios dramáticos em que Patrícia pede providências" para a garantia de sua segurança. O TJ-RJ (Tribunal de justiça) alega que a magistrada abriu mão de sua escolta em 2007 e não voltou a pedir proteção.
Investigadores analisaram na segunda-feira (15) as imagens das câmeras do Fórum de São Gonçalo, onde Patrícia trabalhava. Dois homens em uma moto teriam feito uma tocaia e esperado o carro da juíza sair da garagem.
Ao ver o veículo na saída, eles teriam seguido para a casa da magistrada. No mesmo fórum, a comissão de três juízes criada para assumir provisoriamente os casos sob responsabilidade de Patrícia começou a estudar os processos. Uma audiência marcada para esta semana foi adiada para a semana que vem.
As câmeras do circuito interno de segurança do condomínio em Piratininga, região oceânica de Niterói, onde a juíza Patrícia Acioli foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12), não gravaram o momento do crime. A informação foi confirmada por policiais da DH, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O juiz Fabio Uchôa, que considerou nula a segurança aos juízes um dia após a morte da juíza, foi escolhido para coordenar a comissão. Ele admitiu contar com uma equipe de segurança.
- Minha rotina vai continuar a mesma. Tenho meus mecanismos de segurança, que não ficaram mais rigorosos após o assassinato de Patrícia.
Ele se dedicará exclusivamente à 4ª Vara Criminal, local em que uma comissão do Conselho Nacional de Justiça acompanhará as investigações sobre o assassinato de Patrícia.
Em nota, a Anistia Internacional condenou a execução da magistrada e cobrou ações do governo brasileiro contra as milícias e grupos de extermínio.
Sônia:
ResponderExcluirO pior é que falar a verdade pode até gerar um processo...
Vou replicar o vídeo.
Pois é... a liberdade de expressão também é um tanto capenga. Fique à vontade para reproduzir. Essa não é uma questão regional, local. Mas nacional. O Estado Democrático de Direito foi violentado duramente. Não entendo porque blogueiros "progressistas" paulistanos e brasilienses, que se dizem "jornalistas", ignoram fato tão importante... Como é possível? Abraços.
ResponderExcluir