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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Big Brother, Foucault e a Anistia Internacional

Nosso post anterior foi sobre dona "Maria da Paz", que poderíamos chamar também de dona "Esperança", aquela exemplar cidadã brasileira, que armada apenas de sua coragem e hombridade "partiu pra cima" da bandidagem fardada e armada e conseguiu que tais assassinos fossem presos e paguem pelo crime bárbaro que cometeram contra a sociedade.

Acredito que se a presença desta cidadã e do seu olhar incisivo fossem percebidos pelos malfeitores antes do disparo, tal crime hediondo poderia ter sido evitado.

Se qualquer um de nós, até silenciosamente, se manifestar de modo que mostre ao facínora que sua ação criminosa está sendo monitorada, a "coisa" muda de figura. Até porque, além de canalhas, costumam ser covardes.

Então, como Maria da Paz ou Esperança, faça sua parte, cidadão!

Convido vocês a lerem o ótimo post do blog Grito das Cinco e em seguida vejam o vídeo da Anistia Internacional: "Se alguém estiver olhando, a violência pára".



Big Brother, Foucault e a Anistia Internacional


O grande filósofo e professor Michel Foucault dizia que nós agimos de maneira diferente quando somos vigiados,  e que isto serve para educar (adestrar) as pessoas para que essas cumpram normas, leis e exercícios de acordo com a vontade de quem detém o poder.

O livro “1984″ de George Orwell mostra muito bem esta ideia, contando a história de  uma sociedade vigiada com câmeras por todas as partes a serviço de um líder, chamado de “big brother” (sim, infelizmente o nome do reality show faz referência a este ótimo livro).

O  interessante é como este conceito também pode ser usado por uma instituição que defende a liberdade, neste caso a Anistia Internacional. Será que isto é válido se for em prol dos direitos humanos?  O vídeo criado pela agência canadense Agency59 diz que sim. Texto: “Se alguém estiver olhando, a violência para.”







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