Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e ao Mês da Mulher, o governo da primeira mulher presidente da República do Brasil publicará no Blog do Planalto artigos sobre importantes e lutadoras mulheres brasileiras. Mulheres guerreiras, mulheres do povo.
A série teve início hoje, com a trabalhadora rural Maria da Paixão, da cidade de Lapão, Bahia, que vive, como outras tantas mulheres, da agricultura familiar.
Dona Maria da Paixão planta hortaliças - alface, brócolis e coentro - e também mamona, para a produção de biodiesel. Além disso, dedica-se à criação de caprinos.
A presidenta Dilma estará amanhã, terça, em Irecê, Bahia, para lançar programas que beneficiam trabalhadores rurais, em especial as agricultoras como Maria da Paixão.
Mais detalhes sobre os programas governamentais e sobre a cerimônia de amanhã, "Trabalho e Cidadania", no sertão baiano, abaixo e no post completo do Blog do Planalto.
‘Ônibus da cidadania’ permitirá emissão de bloco de notas fiscais às trabalhadoras rurais
No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Blog do Planalto traz uma série especial dedicada às mulheres brasileiras. Nosso primeiro post é sobre a agricultura familiar, atividade que vem resgatando cada vez mais famílias da pobreza e que é tema central da Cerimônia de Início das Comemorações do Mês da Mulher: Trabalho e Cidadania, que acontece amanhã (1/3), em Irecê (BA).
A partir desta terça-feira, as trabalhadoras rurais terão acesso à emissão do ‘Bloco da Produtora Rural’ – serviço que permite a emissão de notas fiscais para a comercialização de seus produtos – sem precisar se deslocar de seus municípios. A ação que será lançada nacionalmente em Irecê fará parte do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), que leva a emissão de documentação civil e trabalhista em ônibus que percorrem todo o território nacional.
Com o bloco de notas fiscais em mão, a trabalhadora rural poderá comercializar sua produção de formal legal e expandir a venda para mercados, órgãos públicos e à comunidade em geral. O documento possibilita à trabalhadora ter uma inscrição estadual e registrar toda a movimentação de compra e venda dentro da propriedade rural no bloco.
Outra garantia é a inscrição como asseguradas especiais no INSS e comprova a atividade agrícola para fins previdenciários (aposentadoria, auxílio maternidade, auxílio doença).
O foco do programa são as produtoras familiares que tocam a produção de forma artesanal, muitas vezes organizadas em associação de mulheres, e que ficam impossibilitadas de expandir a venda de seus produtos por não poderem emitir o documento fiscal.
Maria da Paixão Rocha, produtora familiar do município de Lapão, no sertão baiano, é uma das trabalhadoras foco da ação. Há 15 anos dona Paixão, como é conhecida, toca a produção de uma pequena propriedade rural que divide com a família, onde é praticada a policultura. Lá se encontra desde hortaliças como alface, brócolis e coentro, à mamona – utilizada para a produção de biodiesel –, além da criação de caprinos. Tudo o que é produzido pela família é vendido para a comunidade local.
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Em fevereiro de 1993, há dezoito anos atrás, eu estive em Irecê e logo na entrada da cidade me causou espanto a seguinte frase: O BRASIL CRESCE E IRECÊ ABASTECE.
ResponderExcluirFiquei sabendo que a região era a maior produtora de feijão carioquinha, logo percebi que “abastecia o Brasil”, mas não o povo da terra.
Na cidade existia dois preços para os sucos e para café pequeno: o com água boa e o com água “saloba”...
Dá para imaginar como eram os dois tipos de cidadãos do município. O grande agricultor/explorador e o trabalhador/explorado.
O Programa de Agricultura Familiar foi uma redenção para os verdadeiros heróis que abastecem o Brasil.
Com Dilma vai continuar a redenção!
Ótimas informações de quem esteve lá e constatou. Hoje a presidenta deve desembarcar lá, anunciar reajuste do Bolsa Família e outros programas. É isto o que queremos ver no governo. Depois de festinha na Folha, entrevistas a Hebe e Ana Maria Braga, esta última num dia inteiro de trabalho (ontem), em horário de expediente, saindo de Brasília e indo ao Rio de Janeiro às nossas custas... depois disso tudo está mais do que na hora de voltar ao trabalho para o qual foi eleita por todos nós, dona Dilma.
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