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sábado, 15 de janeiro de 2011

Dilma no comando: amigos, amigos, negócios à parte...

Um novo estilo de governar chega à Presidência da República: o estilo gerencial, frio, racional e sobretudo republicano da Presidenta Dilma.

Como já escrevemos aqui, sai o estilo sentimental, chorão, bonachão, do Presidente Lula, que tinha uma dificuldade enorme de repreender seus auxiliares, e entra o estilo "amigos, amigos, negócios à parte", da Presidenta Dilma, que introduz uma gestão profissional na administração federal.

Em sua primeira reunião com todo o ministério, ontem, Dilma brincou, sorriu... mas mostrou também as diretrizes que pretende implementar no comando do País. A Presidenta quer uma gestão com transparência, ética e rigorosa obediência aos princípios republicanos.


                                                                          Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


Não basta "parecer" honesto. É preciso ser honesto.

Esta divisa deve balizar a atuação de ministros e demais membros do governo nos vários escalões. Afinal, as lentes, microfones e holofotes da velha mídia, os olhos atentos das oposições derrotadas, das elites retrógradas, dos setores mais atrasados e conservadores da sociedade estão focalizados no governo da Primeira Presidenta da República do Brasil, torcendo, cruzando os dedos, "fazendo figa", jogando "cascas de banana"... para que tudo dê errado, para que a Presidenta e o País se arrebentem... Alguém duvida???!!!...

Todo cuidado é pouco. Gato escaldado... Cautela e caldo de galinha...

Sabendo disso, a Presidenta distribuiu ontem aos 37 ministros um kit elaborado pela Controladoria Geral da União contendo orientações quanto ao uso dos cartões corporativos pelos ministérios e um Código de Ética da Presidência, com "normas de conduta" para que os ministros atuem segundo valores éticos e princípios republicanos, e obviamente não "escorreguem", não comprometam o governo, não dando munição para a mídia e demais setores oposicionistas...

Dilma deixou claro que não quer perder tempo, recomendando que os ministros mantenham discrição quando houver divergências sobre qualquer tema. Nestes casos, fará até três reuniões para chegar a um consenso. Não sendo possível, ela arbitrará, pois ética e eficiência na administração pública são "faces da mesma moeda" e devem andar juntas, afirmou a Presidenta.

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