Dando continuidade à série "O que será do Brasil com Dilma e sem Lula", inaugurada ontem, o ABC! tratará hoje da análise da "alma lulista" e do alerta para a presidenta eleita Dilma Rousseff, para o Brasil e para todos nós, feitos pela cientista política Lucia Hippolito, que vislumbra problemas após a posse.
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Numa outra conferência radiofônica vespertina, convidada a fazer sua apreciação sobre os 87% de aprovação do governo, Lúcia fugiu do tema, e em seus três minutos habituais, mesmo reconhecendo tal índice "um espetáculo", preferiu discorrer sobre as estranhas atitudes lulistas nos últimos dias. "O Presidente não está feliz, não está conseguindo curtir esse final do governo dele", decretou a cientista, afirmando que Lula tem se mostrado muito mesquinho e arrogante, toda hora criticando os derrotados da última eleição. Como de arrogância e mesquinharia ela entende bastante, talvez algum ensinamento possamos tirar de suas considerações...
O "Balanço de Governo 2003-2010" também foram alvo da sapiência de Lúcia, que ridicularizou o ato, chamando-o de "Pajelança no Palácio do Planalto" e "autolouvação"...
Segundo a grande cientista, Lula "não soube manter uma relação institucional com a Presidência", "transformou a Presidência numa coisa familiar" e age como se fosse continuar no Poder. "Ninguém gosta de perder as delícias do Poder", disse a especialista na alma lulista. O Presidente, que "parece um rei", tem uma "dificuldade pavorosa de deixar o cargo".
Depois de dissecar em três minutos (quanta leviandade!) a alma do Presidente Lula, que se colocou na posição de "Paizão do País", para surpresa dos seus milhões de ouvintes Lúcia declarou "não saber o que está acontecendo" com o Presidente (quanta modéstia!), mas alertou que em 3 de fevereiro, por exemplo, se Lula "não gostar do negócio [!], ele liga pra presidenta e diz: 'Dilma, isto aqui está tudo errado' "... E do alto de seu incontestável saber a cientista vaticinou: "O Presidente pode criar muitos problemas para a presidenta eleita".
Fiquemos atentos, então, todos nós, inocentes e ignorantes que votamos errado duas vezes: num presidente ridículo, que não sabe se comportar no mais alto posto do País, e numa presidenta frágil, fraca, sem personalidade, que permitirá que seu governo seja desestabilizado por um antecessor no mínimo inconveniente...
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